quarta-feira, 19 de março de 2008

Paz

No teto da varanda da casa dela havia uma espécie de pentágono que ela gostava pensar haver um sentido mítico para aquilo. E era melhor ver aquela forma geométrica com a luz apagada, porque dava pra imaginar estrelas, castelos e criaturas aladas, surreais; porque era como ela se sentia. E quando ela sentia aquele vento frio batendo forte no rosto e olhava aquele céu mais limpo do que em qualquer outro lugar, ela ouvia um sussurro: "É aqui!". Por mais que você queira pintar sua casa de um rosa um pouco mais claro. As coisas são exatamente do tamanho da força com que o vento bate no seu rosto; lá fora é outra coisa que bate em seu rosto...

Bruna Lima Feitosa

Um comentário:

Sabatina disse...

Bruna, realmente sinto-me obrigado a me curvar diante da sua inteligência. Se quiser vistar meu blog, ficarei honrado: http://poetadasimplicidade.blogspot.com/